As reclamações sobre a facilidade com que os cubanos recebem pontos e supostos erros de juízes não escondem a admiração da delegação brasileira, que admite a superioridade dos rivais. “Eles estão acima nas Américas. Hoje a gente pode dizer que é Cuba em primeiro e o Brasil em segundo”, disse Yamaguchi Falcão, medalha de prata na categoria até 81kg.
O resultado de Cuba no México é o melhor do país desde 1999, em Winnipeg, quando conseguiu nove ouros. O recorde da ilha é de 1991, quando os boxeadores conseguiram 11 primeiros lugares lutando em casa, na capital Havana.
Curiosamente, a marca positiva vem depois de um ciclo olímpico negativo. Em Pequim, em 2008, Cuba não subiu no lugar mais alto do pódio pela primeira vez desde Munique, em 1972 (o país boicotou os Jogos de 1984 e 1988). As deserções de atletas em competições internacionais e os maus resultados pareciam colocar em xeque a soberania do esporte da ilha.
“Cuba tem um nome muito forte no boxe. Mas se eles estão precisando debater para ganhar da gente, é sinal de que eles estão caindo”, disse João Carlos Gomes, técnico da seleção brasileira.
Fonte: http://pan.uol.com.br/2011/ultimas-noticias/2011/10/30/chororo-do-brasil-com-juizes-nao-impede-lavada-de-cuba-no-boxe-do-pan.htm
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